terça-feira, 29 de abril de 2008


Quando se fala em violência contra o idoso muitas pessoas pensam logo em espancamentos, torturas, privações e aprisionamento (que infelizmente são comuns), mas para além destas existem muitas outras situações de violência que são complexas, de difícil diagnóstico e prevenção.
Os agressores mais frequentes dos idosos são os seus cuidadores, muitas vezes, familiares próximos. Na grande maioria dos casos o agressor é o companheiro(a) ou os seus próprios filhos.
São variadíssimas as formas de violência a que o idoso dependente está sujeito: maus tratos e abusos físicos, maus tratos psicológicos, negligência por abandono, negligência medicamentosa ou de cuidados de saúde, abuso sexual, abuso material e financeiro, privação e violação de direitos humanos.
Os maus-tratos contra os idosos praticados pela família e pelos cuidadores são muitas vezes agravados pela falta de preparação, e pouca sensibilização para a velhice. Quanto maior for o índice de dependência do idoso e a precariedade social, mais provável é ocorrerem situações de maus-tratos. Quem conhece a realidade institucional não legalizada (e por vezes até algumas legalizadas) sabe que não são raras as situações em que se verifica um completo desrespeito pela dignidade do idoso mais dependente, sobretudo no que concerne à satisfação de necessidades fisiológicas básicas, cuidados primários de saúde e higiene e o tão essencial contacto humano.
O abandono, a desqualificação da sua personalidade e experiência, a infantilização, o atropelamento ao direito de ser ouvido, a negação de um espaço físico onde se possa sentir seguro, ou a interdição para a administração dos seus próprios bens, são formas comuns de violência contra os idosos. A super-protecção também pode ser uma forma dissimulada agredir, impedindo o idoso de fazer coisas para as quais tem condições plenas.
Algumas pessoas acreditam que providenciar tratamento e medicação adequados é suficiente para preservar a saúde e o bem-estar dos seus familiares mais velhos. Mas providenciar tratamento e medicação não chega. É preciso fazer mais e melhor! Não adianta tentar aliviar a consciência dando o melhor tratamento médico, quando se nega um carinho, uma visita ou um telefonema. O acompanhamento, a estimulação, o amor e a atenção oferecem ao idoso a oportunidade de ser útil a si mesmo e aos outros, de se divertir, aproveitar a vida, em suma, de viver.
É preciso mudar esta mentalidade voltada para a morte. Temos que transformá-la num maior investimento na melhoria da qualidade de vida do idoso, estimulando-lhe o prazer e a alegria em estar vivo.
O problema da violência contra os idosos é um problema de todos nós e não só dos idosos. A degradação da qualidade de vida dos idosos espelha as nossas falhas e a nossa fuga perante o envelhecimento. É necessário revalorizar o papel do idoso na vida social, familiar, económica e política, e criar oportunidades para que utilizem as suas capacidades em actividades que dignifiquem a sua existência. Respeitar a individualidade, não infantilizar, não os tratar como doentes ou incapazes, oferecer cuidados específicos para a sua faixa etária, preservar a sua independência e autonomia, ajudar a desenvolver aptidões, ter paciência com a lentificação do ritmo na realização das tarefas, trabalhar as suas perdas e os seus ganhos, promover a estimulação bio-psico-social. Isto, só é possível com o alargamento do espaço de intervenção social, o desenvolvimento de respostas especializadas e a formação continua de técnicos neste domínio

Mude a sua mentalidade!
- Sempre que olhar para uma pessoa idosa, tente pôr-se na pele dela. Perceba os constrangimentos inerentes à velhice
- Converse com as pessoas idosas. Não tenha medo. Elas não são de cristal.
- Não infantilize as pessoas mais velhas. Elas detestam quando o faz
- Não esteja permanentemente a confrontar a pessoa idosa com as suas dificuldades. Ninguém gosta disso!
- Se gosta verdadeiramente dos seus familiares idosos não os superproteja
- Respeite a individualidade e a personalidade de todas as pessoas, inclusivamente das pessoas mais velhas e seriamente doentes ou dependentes


http://www.psicronos.pt/

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os idosos..........



Os idosos são pessoas ricas porque possuem anos de formação, de crescimento, de desenvolvimento e amadurecimento e têm por isso a possibilidade de perceber as próprias ilusões, aprofundar a compreensão, a compaixão, ampliar horizontes, reafinar o sentido de justiça (não regida por leis), mas a da igualdade e reciprocidade nas relações entre as pessoas.
Houve uma época em que o cidadão passava a vida inteira a trabalhar, e quando se reformava, tudo o que ele queria era descansar.


Passar o dia relaxando em casa, sem ter de cumprir obrigações ou seguir horários.

A palavra de ordem era descanso. Mas o que vem acontecendo ultimamente no segmento da terceira idade é uma sensível mudança de comportamento, de um reformado inerte e passivo para um cidadão mais actuante.

É um conceito que os profissionais de saúde costumam chamar de “envelhecimento activo”.
O envelhecimento activo é uma recomendação da ONU (Organização das Nações Unidas) para as políticas públicas relacionadas com envelhecimento. Ele prevê a optimização das oportunidades de saúde a fim de aumentar a qualidade de vida conforme as pessoas envelhecem.

Se envelhecer é natural, isso não implica que o idoso vá aceitar a queda na saúde e da qualidade de vida como uma coisa natural. “O idoso tem que ser visto como uma força activa para a nação, pois ele tem conhecimento para transmitir para outras gerações”.


Retirado da prova de Projecto tecnológico 12º (Paula Santos, Delfina Cosme e Ana Jesus)

domingo, 20 de abril de 2008

Envelhecer.....


Envelhecer significa dar um novo sentido à vida, ultrapassar um certo passado e continuar a viver.

É portanto necessário assegurar aos idosos uma “vida digna e independente” para que possam participar com os outros cidadãos na vida da comunidade com efectiva capacidade.

Segundo os Princípios das Nações Unidas, os idosos têm direito a:


·Independência – Acesso à satisfação das suas necessidades primárias, apoio das famílias e da comunidade para a sua própria auto-suficiência; Acesso a programas educativos e de formação adequados; Possibilidade de viver em ambientes seguros e adaptados às suas preferências pessoais e às suas capacidades; Possibilidade de residência no seu próprio domicilio durante o tempo que desejarem.
·Participação na sociedade – Integração na sociedade e participação activa na formulação e aplicação das políticas que respeitem o seu bem-estar e faculdade de partilha de conhecimentos com as gerações mais novas; Viabilidade na prestação de serviços à comunidade e de trabalho como voluntários; possibilidade de criação de movimentos e associações de idosos.
·Assistência – acesso aos cuidados de saúde que os ajudem a manter ou recuperar um bom nível de bem-estar físico, mental e emocional, assim como prevenir ou atrasar a doença; Acesso aos serviços sociais e jurídicos que lhes assegurem níveis de autonomia, de protecção e de cuidados adequados; Acesso a meios institucionais apropriados que lhes proporcionem protecção, reabilitação e estímulos sociais e mentais em ambiente humano e seguro.
· Auto-realização – Possibilidade de acesso a oportunidades de desenvolvimento das suas capacidades; Acesso aos recursos educativo, culturais, espirituais e recreativos da sociedade.
· Dignidade – Viver com dignidade, segurança e livre de explorações e de maus-tratos físicos e mentais; Receber tratamento digno, independentemente da sua idade, sexo, etnia ou diferenças económicas.

A Constituição da República declara no seu artigo 72º que:

1. As pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a sua autonomia pessoas e evitem e superem o isolamento ou a marginalização social.

2. A política da terceira idade engloba medidas de carácter económico, social e culturais tendentes a proporcionar às pessoas idosas oportunidades de realização pessoal através de uma participação activa na vida da comunidade.

terça-feira, 1 de abril de 2008

1º de Abril


"Há muitas explicações para o 1 de Abril se ter transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril.
Em 1564, depois da adopção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de Janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de Abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de Abril".
No Brasil, o 1º de Abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de Abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de Setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de Abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente."

Fonte: Wikipédia

Podem dizer tudo o que quiserem, pois para mim este é um dia muito especial, é o dia do meu nascimento e isto não foi mentira nenhuma.

É verdade!!! Este ano não preguei nenhuma partida.

Não faz mal, fica para o ano.