"A Assembleia Geral da ONU proclamou, pela Resolução n.º 47/237 de 20 de Setembro de 1993, o dia 15 de Maio como DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, com o objectivo de chamar a atenção de todo o mundo, governos, responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância da FAMÍLIA como núcleo vital da sociedade e para os seus direitos e responsabilidades.
O primeiro Dia Internacional da Família foi em 1994.
(...)
- Será que se tem valorizado a Família como a comunidade onde naturalmente se nasce, cresce e morre como pessoa ?
- Será que se tem valorizado a Família como a comunidade onde naturalmente se desenvolvem os laços afectivos, solidários e intergeracionais ?
- Será que se tem valorizado a Família como a comunidade onde naturalmente se vivem as virtudes humanas que os filhos apreendem pelo exemplo ?
Então, mãos à obra! Exerçamos, cada um, a cidadania !
(...)
Na Família dá-se e recebe-se ternura, carinho, apreço, segurança, generosidade, partilha, ... numa palavra: AMOR.
Mas..., antes de tudo, a FAMÍLIA é fonte de VIDA.
A Vida é condição prévia à existência de qualquer direito.
Portanto, o Direito à Vida deve ser defendido por todos.
(...)
A FAMÍLIA aberta à Vida é a maior riqueza. Os filhos representam o florescer da Família, são o elo de ligação entre o passado, o presente e o futuro e constituem a Esperança da Sociedade.(...)
Este é um assunto para meditar. Será que cada um de nós tem realmente a noção do que é uma família? E a sociedade sabe?
Continuamos a assistir a casos de crianças que são retiradas às familias biológicas pele mais pequena coisa, entregues em instituições onde não são bem tratadas e depois entregues a uma familia ( adopção) que apenas quer ter um filho, sem se avaliar a 100% se são ou não pessoas capazes de receber no seu agregado familiar uma criança com problemas afectivos. Depois de entregue não se faz o devido acompanhamento(o Estado limpa daí as mãos). Anos mais tarde assistimos à infelicidade dessa criança que por qualquer motivo foi de novo abandonada, muitas vezes entregue a si própria.
Por outro lado, temos casos bem recentes de crianças que estão ao cuidado de famílias de acolhimento(pelas mais diversas razões), são felizes e bem tratadas, mas porque alguém se lembra ao fim de alguns anos que tem um filho, move uma acção judicial, depois vem um juíz que diz tudo fazer no "superior interesse da criança", mas que no fundo não leva isso em linha de conta, e dá a sua guarda ao pai ou mãe biológica. Será isto certo????????
Vale a pena cada um de nós pensar muito bem, a real noção de familia. Aproveitemos este dia e os outros que se seguem, para o fazer.
"A Criança tem o seu papel social firmemente cimentado.
A Carta Europeia dos Direitos da Criança[6] e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança[7] obrigam os Estados signatários, a humanidade, a respeitar o menor como sujeito de um conjunto de direitos por forma a assegurar o seu normal, saudável e completo desenvolvimento, tanto ao nível físico como psíquico e intelectual.
Daí que a citada Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989, no seu artigo 8.º § 3. determina:"States Parties shall respect the right of the child who is separated from one or both parents to maintain personal relations and direct contact with both parents on a regular basis …"e o Parlamento Europeu[8] ao reconhecer "que a protecção da criança deve ser orientada de acordo com o interesse superior da criança, com os princípios da liberdade e da dignidade da mesma"
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